quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A lógica Pós-Aristotélica



A lógica aristotélica, até o século XIX, não sofreu mudanças essenciais, apesar de ter recebido várias críticas. A filosofia da idade moderna buscou  caminhos diferentes dos que Aristóteles tinha exposto. Desta forma, Descartes repudia os procedimentos silogísticos da escola medieval, que por sua vez, procurava um novo método.




Esta nova maneira, dava a filosofia a possibilidade de descoberta que não se limite à demonstração do já sabido. Neste contexto histórico, a física também precisava de instrumentos diferentes da lógica formal. Por isso, a importância do cálculo de geometria analitica de Descarte e cálculo infinitesimal de Leibniz.





O filósofo Francis Bacon (1561-1626), escreveu o Novum Organum. Ele pretendeu com esta obra mostrar que o Órganom de Aristóteles era ultrapassado. Bacon reflete a idade moderna, que prestigiava a técnica  e a experiência  dos fatos.





As preocupações com os métodos serão, posteriormente a Bacon, no século XIX, retomadas por Stuart Mill. Isto, quando ele formula os cinco "Cânones". O estudo de Mill servia como método para provar hipóteses. Ele descreve a "experiência controlada", que foi essencial para a ciência moderna.

¹A lógica matemática: o precursor foi Frege, e foi desenvolvida por Bertrand Russell e Whitehead. A lógica matemática tem como objetivo sanar as ambiguidades de qualquer língua.


² Por se tratar apenas de um capítulo do livro de Kant Crítica da Razão Pura, a contribuição deste filósofo deixa de ser incluida pela maioria dos autores sobre lógica pós-aristotélica. O capítulo em pauta é Lógica transcendental, no qual o filósofo descreve a sua concepção sobre lógica, quando destaca as lógicas geral, analítica e dialética.

Referência: Filosofando, Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Total de visualizações de página