quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

FILOSOFIA DA RELIGIÃO



Muitos autores, inclusive o competentíssimo Carlos Dália recentemente falecido são, de opinião que não se deve "misturar" Filosofia com Religião porque Fé e Sistema, são duas áreas em que existem muitas radicalidades de opiniões.

Dificilmente um religioso muda de opinião com relação aos preceitos de sua Fé, se esta mudança não estiver de acordo com as convicções de sua mente. O mesmo pode se dizer do filósofo, que ao estrutarar para si e para o mundo os ditames de sua ideologia, não se sentirá bem em ver uma modificação imposta à mesma por quem quer que seja, mesmo pela fé.

Mas, com o desenrolar da história isso acontece, e a opinião, em primeiro lugar dos intelectuais, depois da população em geral obriga, mesmo sem ser aceita pelos autores, que suas ideias centrais sejam manipuladas e modificadas.

Este comentário inicial diz respeito aos três maiores simbolos da época natalina e que tiveram suas realidades  introduzidas pela fé e modificadas diferentemente daquilo que seus autores desejavam, tratam de:


                                   I) PRESÉPIOS
                                   II) ÁRVORE DE NATAL
                                   III) PAPAI NOEL



I -  PRESÉPIOS - Sem dúvida alguma o símbolo que está mais afeto ao Natal dos três acima, é justamente a formação da representação artística, seja qual for a arte, do nascimento de Jesus. A idéia inicial tem como autor  Francisco de Assis, Santo muito venerado pela Igreja Católica, que a partir do ano de l220 colocou na mente a formação representiva deste evento.

Nos anos anteriores ele tentou armar a cena com imagens aleatórias de Jesus, Maria e José, mas somente em 1223, com o auxilio de um especialista em montagem com argila, foi possível a cena perfeita. No ano seguinte as peças foram coloridas e a partir daí, com o apoio da Santa Sé, a prática se espalhou pelo Mundo.



II - ÁRVORE DE NATAL -  De acordo com os estudos e pesquisas de profissionais da área, já entre Egípcios e Gregos existia o costume de associar dádivas a algum tipo de árvore, embora não exista nenhuma comprovação real. Conforme descrições da época em que viveu São Bonifácio, este religioso da Turingia, queimou uma ávore para retirar da população a "crença" ao pinheiro sagrado.

Como não conseguiu seu intento resolveu unir uma coisa à outra, ou seja oferecer presentes aos entes queridos postados numa árvore em nome de Jesus. Era mais um costume referente ao Natal que ganhava espaço no mundo.




III - PAPAI NOEL - A crença ao bom velhinho tem orígem na Finlândia, mais precisamente na Laponia através de São Nicolau, que conforme os historiadores, gostava de distrubuir, dádivas aos necessitados de forma anônima. Com a morte deste religioso outros idosos passaram a se vestir igual a ele efetuando o mesmo costume.

Isso levou a idéia a se espalhar por toda Europa. Infelizmente, ao chegar nos Estados Unidos os  americanos modificaram tudo conforme os seus interesses. Papai Noel passou a ter a vestimenta caracteristica de agora e residir no Polo Norte, com Mamãe Noel e uma enorme quantidade de duendes, que passam o ano todo fabricando brinquedos.

Algumas pessoas da área de Filosofia, quando são questionadas por alguém sobre qualquer um dos temas acima, simplesmente balançam negativamente a cabeça, dando a entender que tudo isso é bobagem e deixam de lado as respostas que filosoficamente deveriam ser respondidas envolvendo os três "por ques"  que são: CAUSA, FATO e CONSEQUÊNCIAS

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