Antes de penetrarmos na concepção do Ensaio Filosófico, devemos antes termos entendimento do mesmo genéricamente, depois literariamente, para só depois termos uma concepção filosófica perfeita deste termo, que parece simples, mas na realidade é bastante complexo.
Porém com um pouco de dedicação podemos chegar ao verdadeiro sentido filosófico. Infelizmente o nosso espaço aqui é pequeno e não nos permite uma profundidade merecida sobre o assunto.
Então, genericamente o "nosso" Aurélio diz o seguinte: Ensaio - experiência, exame, reconhecimento, treinamento, toda tentativa posssível para o melhor entendimento perfeito de determinado assunto, para que seja possível discernir para dissertar de forma metódica, mas simples sobre o mesmo.
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Literiamente, a Enciclopédia Barsa
( vol.5, pg. 414) diz o seguinte- "Gênero literário de difícil caracterização, que surgiu no sec. XVI em reação às minuciosas exposições analíticas das questões filosóficas, históricas e humanas."
E o mesmo texto continua: " A indiscutível paternidade do termo em sua acepção moderna, cabe a MICHEL DE MONTAIGNE, escritor francês do final do sec. XVI. Ao adotar o título Ensais (1580) para seu livro sobre Reflexões Morais, deu ênfase à ideia de cultivar e divulgar ideias advindas de experiências pessoais."
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Os pesquisadores do inicio do sec.XVII, em sua maioria afirmam que essa idéia a princípio não foi bem aceita, principalmente na área filosófica e somente depois que Locke escreveu Ensaio sobre o Entendimento Humano, a concepção de Montaigne ganhou respaldo definitivo na Filosofia.
Escrever um ensaio filosoficamente, é faze-lo de uma maneira que todos entendam o assunto e não apenas uma pequena minoria, seja da prória área ou de qualquer outro tipo de intelectualidade.
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